segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ser ou Não Ser Empresário


A abertura de novos negócios é fundamental para o desenvolvimento do nosso país. No entanto, apenas vontade e coragem não são suficientes para o sucesso empresarial.

O candidato a empresário precisa conhecer os aspectos que envolvem a abertura de um negócio, o tamanho e as características do mercado no qual pretende atuar, a legislação vigente, os padrões de qualidade e, não menos importante, como obter o capital necessário para implantação e operação do negócio. Esses fatores, aliados à afinidade com a atividade a ser desenvolvida e à competência gerencial, são fundamentais para o sucesso.

Os motivos mais citados para deixar de ser empregado e começar um negócio próprio são:

• “Mandar no meu próprio nariz”.
• Ser patrão ao invés de empregado.
• Ganhar mais.
• Dedicar mais tempo à família.
• Sair da rotina.
• Realização pessoal.
• Provar para si mesmo e para os outros sua competência.
• Trabalhar menos e tirar férias quando desejar.
• Percepção de uma oportunidade.
• Por necessidade.

Porém, ser empresário exige sacrifícios que muitos não estão dispostos a fazer. Entre alguns desses estão os seguintes:

1. Trabalhar de 12 a 15 horas diárias ao invés de 8 horas como empregado.
2. Alguns empresários não tiram férias. Quando saem em férias é por poucos dias e mesma assim ligam para a empresa “só para saber como vão as coisas”.
3. Muitas vezes se envolvem tanto com a empresa que diminuem, ao invés de aumentar, o tempo dedicado ao convívio familiar.
4. Sua desejada independência torna-se relativa quando se observa a dependência em relação aos fornecedores, bancos, clientes, funcionários, governo, etc.
5. O Patrimônio Pessoal e familiar muitas vezes corre risco ao ficar em garantia de empréstimos bancários.
6. Sua vontade de ganhar muito dinheiro esbarra muitas vezes nos entraves da falta sua de
competência ou de seus colaboradores.

Vale a pena?

Olhando pelo lado econômico, empreender ainda é um bom negócio. Caso contrário, não teríamos tantas pessoas investindo em negócios próprios, quando bem que poderiam deixar seus recursos rendendo numa segura caderneta de poupança.

Riscos são inerentes aos negócios. Uma vez que dinheiro “não leva desaforo para casa”, mais do que gosto por aventura é preciso ter os pés no chão e correr riscos sim, porém, calculados. Para isso o empreendedor dispõe de uma velha e valiosa ferramenta de administração chamada “Plano de Negócio”, na qual tem inserida uma peça chamada “Viabilidade Econômico-Financeira” que responde às perguntas:

• Quanto dinheiro tenho de investir?
• Quanto terei de lucro?
• Quando acontecerá o retorno dos investimentos?
• Quais serão os impostos a recolher?
• Esse negócio vale a pena?

Planejar o negócio é fundamental para que o sonho de ser empresário não se tranforme em um pesadelo.

Por Soeli de Oliveira - Consultora e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas de Varejo, Vendas, Motivação e Atendimento - E-mail: soeli@sinos.netEste endereço de email está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. - Novo Hamburgo - RS.

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