terça-feira, 11 de maio de 2010

Twitter confirma existência de bug

O serviço de microblog Twitter confirmou nesta segunda-feira a existência de um bug que poderia forçar usuários a seguirem outros.

A notícia de um provável bug surgiu em post de um blog turco, o qual o blog Webrazzi seguia e fez testes para comprovar se o processo realmente acontecia. E, realmente, havia um bug. Bastava escrever "accept xxxx", substituindo os x pelo nome de usuário desejado.

Um porta-voz do Twitter, Sean Garrett, afirmou que o bug era verdadeiro e que estavam trabalhando para consertar o erro.

Na última hora, mais um bug: todos os seus seguidores e todos os usuários que te seguem e de sua conta. Números completamente zerados.

Na verdade, nada de bug. Um post no blog de status do Twitter afirma que isso foi necessário para dar fim ao bug inicial. De acordo com o blog, o bug já foi consertado.
Fonte: olhardigital.com

sábado, 8 de maio de 2010

08 de Maio dia do Profissional de Marketing

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O marketing também atua na musica !


Sabe o que Evanecence, Arctic Monkeys, U2, Lily Allen e Marisa Monte têm em comum?

Todos estes artistas (ou marcas) são frutos de apuradas campanhas de marketing.

Sucesso é o que todo mundo quer. Para você ligado à música, o sucesso tem um sabor especial, um sentido que ultrapassa o mero sucesso empresarial. É a glória de espalhar sua mensagem para milhares de ouvintes que o terão como referência cultural.

Marketing musical ganha afinação digital

Antes da aurora da era digital, o marketing e a promoção de músicas giravam em torno de conseguir que as canções fossem executadas pelas rádios, pela MTV, e que recebessem boas críticas. Mas o jogo mudou dramaticamente. Diversos artistas fecharam acordos com empresas de Internet e operadoras de telefonia móvel que se tornaram parceiras no lançamento de álbuns em troca dos direitos de venda de download de áudio e vídeo das canções incluídas.
Enquanto a indústria fonográfica sofre declínios de vendas e se vê forçada a reavaliar seus modelos de negócios, uma área que se beneficia do processo é o marketing, onde os custos vêm sendo cobertos pelos novos parceiros no setor de tecnologia.

"As verbas totais de marketing podem ter se mantido ou não, mas o dinheiro não sai mais apenas dos cofres das gravadoras. Há muitos novos parceiros que desejam conteúdo exclusivo e estão dispostos a pagar por ele", disse um executivo do setor de música.

Para a campanha multimilionária de marketing que marcou o lançamento de Confessions on a Dancefloor, o mais recente álbum de Madonna, a cantora lançou o single Hung Up como ringtone antes de a canção chegar às rádios, em outubro, a primeira ocasião em que isso acontece no caso de uma estrela da estatura de Madonna.

Fontes familiarizadas com a indústria fonográfica dizem que as operadoras de comunicação sem fio estão particularmente dispostas a investir seu dinheiro em bandas e cantores quentes. À medida que cai o preço das ligações em celular, as operadoras procuram por novas fontes de receita, como transmissão de dados e serviços avançados, incluindo downloads de música e ringtones.

As operadoras de telefonia móvel consideram que conteúdo, especialmente exclusivo, como uma nova canção, é essencial para ampliar suas receitas e atrair novos clientes. Adam Klein, vice-presidente de estratégia e desenvolvimento da EMI Music, parte do EMI Group, disse que a Verizon Communications investiu "soma considerável de suas verbas publicitárias" em um dos grupos da EMI, o Yellowcard, para lançar um serviço que permite que consumidores baixem música diretamente para celulares.

O mercado para vídeos musicais, visto primariamente como ferramenta de marketing, também mudou significativamente. Depois de fornecer vídeos gratuitamente para a MTV e outros veículos por anos, as gravadoras estão agora recebendo receitas provenientes da venda de vídeos para a Internet, TV a cabo, satélite e serviços móveis sem fio.

"Os vídeos ganharam importância como um ativo e forma de garantir receita. Estamos vendo as pessoas investirem em sua produção, em vez de cortarem os fundos, como era feito antes", afirma Klein. Apesar disso, o tempo de divulgação nas rádios ainda é considerado chave para alavancar as vendas, mas mudanças tecnológicas e econômicas e um processo recente movido pelo promotor público de Nova York, Eliot Spitzer, que descobriu corrupção envolvendo lançamento de músicas nas rádios, levou a uma reavaliação dos métodos tradicionais de marketing no setor.

"Eu diria que as mudanças apenas começaram. As gravadoras ainda se preocupam bastante com os gráficos de tempo de execução nas rádios, mas esta já diminuiu. Elas estão aprendendo que há outras maneiras além da tradicional promoção de música", disse Dave Beasing, da Jacobs Media, consultoria na área de rádio.

Segundo Beasing, algumas empresas já aceitaram o fato de que as gravadoras estão se voltando para as comunidades de Internet, como a Myspace.com, da News Corp, e lançando músicas como ringtones para criar um burburinho antes das rádios. "No passado, isso poderia não ser bem visto pelas rádios, que sempre quiseram ser os primeiros a tocar e lançar uma música, mas agora elas preferem ser conhecidas por tocar boa música em vez de todas as músicas", explicou ele.

Rádios cujas transmissões não utilizam satélite estão atualizando seus sistemas para serviços de alta definição e expandindo sua presença em outros meios, como a Web, para competir num mercado em mutação. "O comportamento do consumidor mudou. Ouvintes não selecionam suas músicas somente pelo rádio e pela televisão. Eles estão passando cada vez mais tempo online e em aparelhos como o telefone celular. Estamos garantindo que nossas marcas alcancem esses ouvintes de diversas maneiras", disse Evan Harrison, coordenador da Divisão de Rádio e Música Online do Clear Channel, a maior operadora de rádio dos Estados Unidos.

Harrison, que já trabalhou na AOL, buscou ampliar as marcas das estações locais da Clear Channel fornecendo conteúdo exclusivo e original online sob-demanda e uma série de concertos para a Web ¿ colocando na Internet artistas novos ou pouco conhecidos e divulgando álbuns esperados antes da data de lançamento, além de programas matutino, vídeos e podcasts.

Segundo ele, essa estratégia contribuiu para que novos artistas aumentassem sua audiência e criou expectativa por novos lançamentos. As vendas digitais de músicas mais que dobraram em 2005 nos Estados Unidos, para 352 milhões, enquanto que as vendas de CDs caíram 7%, segundo dados da Nielsen Soundscan.


Fonte: www.tecnologia.terra.com.br

terça-feira, 4 de maio de 2010

Marketing Cenográfico

Skol lança cerveja que não ''estufa''


A Ambev aproveita o clima de Copa do Mundo e lança em Goiás e no Distrito Federal a Skol 360º. A nova cerveja é resultado de três anos de pesquisas. A fórmula do produto promete acabar com a sensação que as pessoas têm de que, quando bebem cerveja, sentem-se “estufadas”.

Para promover a novidade, a marca apresenta o conceito de “bebabilidade”, que estará presente em toda a estratégia de divulgação. A ativação do produto contou com uma ação de impacto em que promotores vestidos de “homens baiacus” andaram em pontos de grande circulação de Brasília e Goiás. A Skol também realiza degustação e conta com materiais de ponto-de-venda desenvolvidos pela New Style.

Leite de Rosas: embalagem e cor chamativa fortalecem a marca


Há mais de 80 anos no mercado brasileiro, Leite de Rosas é passado de geração em geração não só por seus consumidores. O comando da empresa carioca na época de sua fundação, em 1929, era de Francisco Olympo de Oliveira e desde então a marca começou a ganhar mercado com a imagem de misses em propagandas. O frasco rosa é tradicional e poucos sabem que surgiu por necessidade e não por resultados de pesquisas.

A empresa foi fundada em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e o produto era embalado em vidro transparente, o que restringia o acesso às classes mais altas por conta do preço elevado para transportar o material. Hoje, o Marketing da companhia trabalha com base em resgatar o glamour da época dos frascos de vidro e mantendo o foco no ponto-de-venda por meio do mote “vai bem com todo mundo”.

A revolucionária e chamativa embalagem rosa ganhou as gôndolas na década de 1960, quando o braço direito do fundador, Henrique Ribas, assumiu a empresa e optou pelo uso de plástico. Assim, mais barato, o produto se tornou acessível a todas as regiões do Brasil. Para acompanhar o mercado e construir uma marca forte, novas fragrâncias e embalagens foram lançadas ao longo das oito décadas de história da companhia.

Embalagem cria identidade
Após um longo período em que a fábrica da empresa era no Rio de janeiro, a matriz de Leite de Rosas migrou para o nordeste, em Sergipe. Mas o crescimento no mercado de produtos de beleza e o reconhecimento cada vez maior dos brasileiros não deslumbraram a diretoria a ponto de iniciar um processo de internacionalização da marca. “Não queremos ser uma Unilever e tão pouco uma multinacional”, afirma Juliana Block, Gerente de Marketing de Leite de Rosas.

Apesar de focada apenas no Brasil, Leite de Rosas ganhou mais do que consumidores. Ganhou admiradores e seguidores. De maneira discreta e eficiente, a marca ocupa quase todos os estabelecimentos comerciais de produtos de beleza e é presença garantida no banheiro da vovó. Já de sua cor não se pode dizer o mesmo. Nada discreta e, ao contrário, muito impactante, o objetivo de Henrique Ribas era destacar a embalagem de Leite de Rosas nas prateleiras ocupadas, em grande maioria, pelos comuns e sem graça frascos brancos.


Mesmo assim, recentemente, a companhia abandonou a sua principal característica física em nome da inovação. E se arrependeu. A demanda por embalagens modernas e o consequente acompanhamento mercadológico da marca não demorou a iniciar a produção das embalagens roll-on. Porém, a empresa cometeu um grave erro que imediatamente mostrou-se percebido por seus consumidores: o fracasso do produto em embalagem branca. “Quando lançamos o roll-on na cor branca, tivemos vendas entre 15 e 30 mil unidades no mês. Ao mudarmos a cor para o característico rosa, atingimos 100 mil produtos vendidos”, diz Juliana, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Novos produtos e pontos-de-venda
A experiência ajudou a marca a não esquecer suas origens. Tanto que o lançamento das novas embalagens aerosol, previsto para o primeiro semestre deste ano, passou por pesquisas em grupos antes de iniciar qualquer etapa de produção. Nas cores tradicionais, a fragrância “carro-chefe” da companhia será lançada junto a duas novas opções: fresh, voltada para homens, e pétalas, com perfume mais suave que o tradicional, para mulheres.

Para atingir uma média de três milhões de frascos vendidos todos os meses no Brasil foi – e ainda é – preciso investir no trade. Da mesma forma que a empresa conduz seu negócio de forma familiar e transparente, o relacionamento com os distribuidores é essencial para o sucesso. “O objetivo é oferecer o produto em todos os canais possíveis. No supermercado Guanabara (no Rio), por exemplo, temos uma gôndola só de Leite de Rosas”, conta a Gerente de Marketing.

Em 2010, o foco será na divisão dos canais para que a marca tenha mais visibilidade. Nesta empreitada, Leite de Rosas já tem vantagem por ter uma aceitação muito grande tanto de atacadistas quanto de varejistas. Para o Marketing da empresa, tamanho prestígio leva o departamento a alçar voos maiores e mais ousados. “Temos planos de criar um espaço Leite de Rosas. Não seria uma loja, mas algo diferente”, admite Juliana.

Tradição e glamour na Era digital
Embora não tenha data definida ou verba disponível para lançar um ponto-de-venda próprio, Leite de Rosas aumentou sua abrangência com a versão digital. A história da marca também virou livro. Em comemoração aos 75 anos da empresa, a obra foi distribuída nas principais livrarias do país para comércio.

Apesar de não poder levar seu perfume característico para o consumidor pela internet, a marca já está nas principais redes sociais. No site, a empresa trabalha na construção de um banco de dados de olho no resgate e no aumento das interações com o consumidor. Ao completar 80 anos, Leite de Rosas criou ações on-line e investiu em merchandising para ganhar ainda mais visibilidade.

Em 2010, os planos estão voltados para o lançamento de produtos e no resgate ao glamour de outrora, porém com mais conhecimento de causa e também de efeito. “Estamos sempre pensando na frente, mas tudo hoje é pautado em pesquisas de mercado detalhadas”, completa Juliana.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Marketing Político

Uma campanha de marketing político

A eleição


É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.

Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.

As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.

Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.

Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:

1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;

2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda;

3. a existência de um monitoramento durante todo o processo


O Marketing Político

Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores.

Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los.

Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político:

1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato;

2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;

3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.

4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;

5. segmentos de eleitores diferenciados;

6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha.

Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas.

O Candidato

O candidato obtém preferências com base:

no seu nome
no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
na sua capacidade de se projetar.
Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar:
apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade;
ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária;
definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome).
Em resumo, o candidato deve:

planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;
construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados.
O candidato e o partido

A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros:

o partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido.
o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto.
Os componentes do marketing político

1. A Pesquisa de Mercado

A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor.

Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas.

O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato.

2. O conceito e a estratégia do candidato

O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último.

Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido.

A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor.

Para conceituar o candidato e definir sua estratégia:

definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será construido.
identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores;
excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato;
testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas;
decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis.
3.Estratégia de Comunicação

O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha.

Para um programa de propaganda paga ou gratúita, devem ser tomadas as seguintes providências:

definir a mensagem básica da campanha
definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato;
definir as pesquisas que serão veiculadas;
definir os veículos adequados para a veiculação;
elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições.
Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política.

É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha.

4. Programa de Trabalho Voluntário

Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha.

Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções.

Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve:

valorizar o partido como centro de decisões
estar sempre motivando os colaboradores;
estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária;
estabelecer um sistema de controle de realizações;
treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho

Marketing Esportivo - Objetivos


Objetivos do marketing esportivo

•Fortalecimento da marca (produto ou empresa)
•Fortalecimento da imagem (produto ou empresa)
•Retorno de mídia espontânea
•Fator de agregação à marca
•Conquista de mercado
•Excelente ferramenta de comunicação
•Aumento do reconhecimento público
•Rejuvenescimento da imagem da empresa
•Exposição da marca na imprensa e em diferentes mídias
•Reforço da imagem corporativa
•Simpatia junto ao público e mídia
•Envolvimento da empresa com a comunidade

Marketing Esportivo - Definições e Conceitos


O Marketing Esportivo é uma ferramenta utilizada para comunicar-se com clientes, prospects, colaboradores e comunidade. Tem o esporte, como forma de contato com o target e, portanto, é ligado diretamente à emoção, à paixão.

Esse é o grande diferencial com relação às demais ferramentas de comunicação. Utilizado de forma precisa, o Marketing Esportivo agrega força à marca ou à empresa por meio do simbolismo com os valores do esporte, como superação, trabalho em equipe e liderança, inerentes também ao sucesso na vida corporativa e às características de cada corporação. Sendo assim, empresas de tecnologia buscam se associar ao automobilismo e empresas cujos produtos são de luxo, a esportes como tênis e golfe, por exemplo.

O marketing esportivo tem, como vantagem, o fato de impactar um consumidor relaxado, em meio ao programa e não nos intervalos. Dessa forma, a empresa que faz uso dessa estratégia de comunicação é percebida, não como uma anunciante, mas sim como uma parceira, que permite com que os campeonatos ou times patrocinados possam ter sucesso e continuidade. Mais do que isso, ainda há uma lealdade muito maior a empresas que detém esta imagem. Por exemplo, na Nascar, categoria do automobilismo americano, há uma lealdade de 72% aos patrocinadores. Ou seja, 72% dos fãs da categoria assumem comprar um produto de um patrocinador em detrimento a um não-patrocinador.

Além de ser uma forma de comunicação saudável, envolve sentimentos de uma grandeza insuperável que só o esporte pode oferecer. Adrenalina, alegria, conquista, vibração e emoção são alguns dos elementos que fazem da atividade um misto de aventura e poder.
Não se pode esquecer o papel dos ídolos, que, nesse processo, são os verdadeiros porta-vozes do mercado, com suas mensagens traduzidas em forma de talentos esportivos.

Eventos como os Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e Superbowl, que atraem bilhões de espectadores ao redor do mundo, são bons exemplos de como o esporte surge como uma excelente forma, diferenciada, de atingir objetivos de marketing propostos pelas empresas. Esporte produz entretenimento, produz paixão. Mas é uma indústria e deve ser administrada como um negócio.

domingo, 2 de maio de 2010

Marketing Ambiental


O Marketing Ambiental pode ser assimilado pelas empresas como uma ferramenta estratégica. Para viabilizar este objetivo é necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar conteúdos de vários departamentos técnicos ligados ao meio ambiente e qualidade de vida. É responsável em dar forma à política ambiental da empresa, auxiliando a otimizar e a implementar seu aperfeiçoamento integrado a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Trata-se de uma ferramenta capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado. O Marketing Ambiental também conhecido como Marketing Verde, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing. Extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.

O marketing verde é uma verdadeira e ampla adoção de políticas ambientais que vão do início, desde a coleta da matéria prima até sua disposição; é a compreensão gerencial ampla, dotada de métodos abrangentes e envolventes. Envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, tudo enfim que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços. Será uma necessidade empresarial. A empresa poluidora ou eticamente incorreta sob o ponto de vista ambiental será expurgada gradativamente pelos consumidores.

O Marketing Ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes (tais como recicláveis e produtos que não destruam a camada de ozônio). Isso porque, para posicionar-se como ambientalmente responsável, a empresa deve, antes de mais nada, organizar-se para ser uma empresa ambientalmente responsável em todas as suas atividades. Para isso, todos os funcionários devem estar conscientes de que a empresa não pode ter nenhuma falha em seu comportamento ambiental, pois é muito difícil e demorado o processo de reconstrução da imagem de uma empresa previamente retratada na mídia como ambientalmente irresponsável. Além disso, a empresa deve adotar um comportamento pró-ativo, ou seja, deve estar sempre aperfeiçoando seu comportamento ambiental, pois as expectativas da população quanto ao verde está em constante mudança e os objetivos que as empresas devem buscar atingir, em termos de emissões atmosféricas, por exemplo, são ideais (emissão zero de partículas poluentes). Por isso, para atingir tais objetivos, as empresas devem traçar metas cada vez mais rígidas.



Alguns (bons) motivos para que a sua empresa adote um programa de marketing ambiental

1. Funcionários e Acionistas sentem-se melhor por estarem associados a uma empresa ambientalmente responsável, e essa satisfação pode até mesmo resultar em aumento de produtividade da empresa.

2. Redução de Custos - Ocorre na medida que a poluição representa materiais mal aproveitados devolvidos ao meio ambiente, ou seja, a maior parte da poluição resulta de processos ineficientes, que não aproveita completamente os materiais utilizados. Além disso, a simples auditoria ambiental, pode identificar custos desnecessários que a empresa pode eliminar.

3. Facilidades na Obtenção de Recursos - Bancos e, principalmente, organizações de desenvolvimento (como o BNDES e o BID) oferecem linhas de crédito específicas para projetos ligados ao meio ambiente com melhores condições, tais como maior prazo de carência e menores taxas de juros. Além disso, a maior parte dos bancos analisa a performance ambiental das empresas no momento de conceder financiamentos. Dessa forma, empresas mais agressivas ao meio ambiente podem precisar pagar juros mais altos ou até mesmo ver negado seu pedido de financiamento.

4. Pressão Governamental - Os diversos Governos no mundo, através de legislação, vem buscando punir através de multas e proibições, práticas das empresas que tenham impactos ambientais significativos. A legislação vem sendo cada vez mais rigorosa na busca pelo "Impacto Ambiental Zero". O Governo ainda pode atuar através de suas compras, ou seja, proibindo a aquisição, por parte de suas empresas e orgãos, de produtos que afetem significativamente o ambiente físico e estimulando a consumo de produtos "ecologicamente corretos".

5. Pressão das ONGs - As diversas ONGs pressionam empresas através de campanhas veiculadas na imprensa e lobby junto a legisladores. Empresa sob a mira de uma das principais ONGs será bombardeada na imprensa e provavelmente passará a ser percebida pela população como ambientalmente irresponsável, o que representa forte publicidade negativa.



Alguns termos ligados ao Marketing Ambiental:

Auditoria Ambiental: análise dos processos e produtos da empresa para avaliar seus Impactos ambientais.

Certificação Ambiental: certificados conferidos por organizações independentes que garantem que a empresa certificada mantém em funcionamento um sistema de garantia da qualidade ambiental. A certificação ambiental mais importante é a da série ISO 14000.


Ciclo de Vida: período que abrange todas as diversas fases da "vida" de um produto, que inicia-se com a obtenção da matéria-prima até o momento em que ele é descartado, passando pelo seu processo de produção, embalagem e transporte, dentre outros.

Impacto Ambiental: efeito de degradação do meio ambiente causado por um produto (seja em sua fabricação, utilização, embalagem ou descarte) ou empresa.

Marketing Verde: É representado pelos esforços das organizações em satisfazer às expectativas dos consumidores por produtos que determinem menores impactos ambientais ao longo de seu ciclo de vida (produção, embalagem, consumo, descarte, ...), e a divulgação desses esforços de modo a gerar maior consumo desses produtos e maiores lucros para as empresas.

ONGs: Organizações Não Governamentais. Empresas independentes, sem vínculo com entidades oficiais.

Rotulagem Ambiental: São os chamados "selos verdes", conferidos por organizações independentes, assegurando a qualidade ambiental de produtos.

Quando a questão do marketing ambiental é aplicável a empresas que comercializam bens e/ou serviços relacionados ao controle ambiental, tudo anteriormente exposto deve ser tratado pensando que o seu cliente comprador dispõe de um mínimo de cultura ambiental crescente e conhecimentos técnicos suficientes para diferenciar o que é um simples argumento de propaganda, uma apologia, o que dependendo do caso pode até resultar em dúvidas ou desqualificações.

Hoje, as equipes envolvidas na compra ou contratação conseguem avaliar e diferenciar, não somente aquilo que é mostrado e até demonstrado no produto ou serviço, os conhecimentos culturais dos contratos diretos, assim como verificar o engajamento e conhecimento da empresa na problemática e soluções ambientais no contexto global, questões essas cada vez mais relevantes.



Fonte Parcial: www.amda.org.br

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Eco4Planet, o buscador ecológico


A cada 50 mil pesquisas realizadas no portal, uma árvore é plantada no Brasil

Eco4Planet

Você usa o Google como busca padrão? Então, por que não trocar seu bookmark para o Eco4Planet? Este é um site que lança mão do mesmo mecanismo de buscas do Google, só que, a cada 50 mil pesquisas realizadas, uma árvore é plantada no Brasil.

É como se fosse o próprio Google, só que com um outro visual e com a vantagem do plantio das árvores. O site é todo preto, e isso gera uma economia de até 20% de energia se comparado a uma tela branca. Só para você ter idéia: se o mundo inteiro utilizasse esse buscador com a tela preta, seriam economizados cerca de 7 milhões de kilowats-hora em um ano, ou o mesmo que 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Você pode, ainda, baixar wallpapers ecológicos e ler o blog do projeto, que traz, todos os dias, vários posts referentes ao meio-ambiente. Se você gostou da dica, defina já o Eco4Planet como página inicial de suas buscas e ajude o meio ambiente. Você pode, também, colocar banners do Eco4Planet em seu próprio site, ajudando a espalhar, ainda mais, a notícia por aí. O planeta agradece!

Google sugere marcas em pesquisas



O Google está em processo de criação de uma nova estratégia de uso do seu buscador. Segundo o site CNET, ao buscar produtos como carros e celulares, as marcas mais populares aparecem em posição destacada, como sugestão de busca ou correção.

A nova proposta não se trata necessariamente de uma forma de publicidade. De acordo com o texto publicado no CNET, a alteração parece ser uma forma de facilitar as companhias no processo de filtragem de conteúdos publicados na web sobre seus produtos.

O Google, no entanto, ainda não informou detalhes sobre o método de busca. A empresa foi questionada pelo site Search Engine Land, mas respondeu apenas que a mudança ainda está em período de testes, sendo assim não há nada para ser divulgado. “Informaremos vocês sobre novos desenvolvimentos”, comentou a empresa.

sábado, 1 de maio de 2010

Orkut ainda é a rede social preferida no Brasil



Apesar do crescimento de sites como o Facebook e Twitter no Brasil, o Orkut ainda é a rede social preferida dos brasileiros. A informação foi divulgada em pesquisa da Serasa Experian Hitwise, que exibe as condições de acessos dos principais sites de relacionamento utilizados no Brasil.

De acordo com o estudo, tanto o Twitter quanto o Facebook tiveram crescimento de acessos, com alta de 768% e 804%, respectivamente. Entretanto, a representatividade dos dois sites ainda é baixa quando comparada ao total de navegação. Enquanto o Orkut possui 62,14% de acessos no segmento de “Redes sociais e Fóruns”, o Facebook registra apenas 2,45% e o Twitter 1,91%.

Entre os sites de relacionamento, o YouTube apresenta boa colocação, logo após o Orkut, com 17,23% dos acessos do segmento.

Na relação de acesso entre todos os sites, o Orkut aparece em segundo lugar, perdendo apenas para o buscador do Google.

TV e internet: as duas mídias se complementam cada vez mais




Certeza que muitos têm o mesmo hábito: ligam a TV e, ao mesmo tempo, abrem o computador. Ficar de olho nas duas telas ao mesmo tempo virou mania e começa a influenciar até mesmo a programação das emissoras. Nos Estados Unidos, estatísticas revelam que 60% dos telespectadores já acompanham as duas mídias simultaneamente e, no Brasil, a tendência se confirma.

A Internet vai mudar - e muito - nos próximos anos!


Endereços, agora, já podem conter o “cê cedilha”; e os chineses podem usar os ideogramas

A Internet vai mudar – e muito – nos próximos anos. Além de seu crescimento inevitável e exponencial, uma série de novas regras deverão fazer parte da sua vida online. Uma delas já foi anunciada, e diz respeito ao uso de caracteres não-arábicos. Endereços na internet já podem conter, por exemplo, o “cê cedilha”; os japoneses e chineses já podem usar os ideogramas, assim como árabes, russos e gregos podem usar o próprio alfabeto.


“A gente vai adaptar a tecnologia, temos várias coisas que podem ser feitas para acessar a todos os sites. Mas tem que se lembra que as mudanças vão beneficiar os grupos lingüísticos locais, e o restante tem suas formas de mudar e se adaptar”

Uma outra mudança, que já está em estudo, diz respeito à estrutura dos domínios. Hoje, os endereços têm algumas limitações no chamado primeiro nível, ou seja: aquilo que vem depois do nome da marca. Os endereços no Brasil, por exemplo, têm o “ponto BR” seguido de algumas variações, por exemplo: “ponto com” para empresas, ou “ponto art” para caracterizar sites relacionados à arte, ou “ponto gov” para páginas do governo. Em breve, esse “ponto alguma coisa” poderá ser, realmente, qualquer coisa! O Olhar Digital, por exemplo, poderá registrar o “ponto olhardigital”, ou “ponto tecnologia”, e explorar este primeiro nível da forma que quiser. A gente poderia, por exemplo, disponibilizar domínios para nossos telespectadores: www.seunome.olhardigital. Legal, né?



Algumas questões ainda estão pendentes, como por exemplo a conduta maliciosa e criminal, ou a distribuição de domínios polêmicos. Fato é que a empresa que quiser gerir um desses domínios precisará fazer um investimento alto. Além de uma taxa anual de 25 mil dólares, também é necessário montar uma estrutura robusta com vários servidores para dar conta da demanda.

E-mail marketing pode ter o destino dos banners


Ainda em estágio inicial, o e-mail marketing é mais eficiente quando personalizado. Se for muito genérico fica tão irrelevante como um banner dirigido para qualquer um. Umas medidas simples fazem a diferença.


O e-mail é uma das aplicações mais populares entre os usuários de internet. Pesquisa de 2001 divulgada no IDG Now! indica que o correio eletrônico é atividade mais utilizada na rede, com 93% (assuntos profissionais vêm em segundo, com 88%).


Em um relatório anual, a eMarketer mostra que 74% dos entrevistados consideram o e-mail vital, contra apenas 50% em relação à web. A preferência explica-se pelo fato de ser algo rápido, prático, não instrutivo e, principalmente, pessoal.


Observe um usuário que entra pela primeira vez na internet criando a SUA conta de e-mail e entenderá. “Agora sim, estou na internet”!


Nas empresas, depois de começar a ser usada na comunicação interna, o e-mail foi adotado para contato com fornecedores e, principalmente, clientes. Inicialmente, era apenas mais um canal de atendimento receptivo, mas, quando a vantagem do baixo custo e facilidade ficaram claros, passou a ser usado também como ferramenta de propaganda, o e-mail marketing. Tanto como spam quanto com permissão (o opt-in), mas, isso é assunto para um próximo artigo.


Ainda em estágio inicial em grande parte das empresas e mesmo em muitas pontocoms, o e-mail marketing aparece na maioria das vezes no formato de boletins informativos. Estes contêm principalmente promoções de venda (no caso de empresas comerciais), com foto, preço, descrição e link, ou manchetes de matérias (sites de conteúdo), com o titulo, uma chamada e o respectivo link.


Com o mercado online cada vez mais competitivo, exigente e, principalmente, o fato da internet não ser um meio de marketing no sentido tradicional, a comunicação padronizada e de massa não tem mais espaço. É o que vem acontecendo com os banners, atualmente o principal formato de propaganda na rede. Mesmo usado com segmentação, eles ainda baseiam-se no conceito de uma mesma mensagem para muitos. A comunicação um-a-um não é totalmente compatível com esse formato.


As pessoas querem ter relacionamentos mais pessoais e não serem mais tratadas como um mero número (código ou estatística). Enviar boletins padronizados e com o campo remetente preenchido com o nome da empresa equivale a mandar um catálogo ou jornal impresso e subaproveitar toda a capacidade da tecnologia. Além do mais, a internet é um meio já suficientemente frio e distante para esse tipo de postura.


Um exemplo bem interessante de relacionamento e conversação é o do Beleza Inteligente. Numa coluna diária (sobre saúde e beleza), a autora escreve como se estivesse em uma conversa com os leitores. O fato de uma pessoa de verdade, com suas emoções, conhecimento e história de vida, assinar os textos permite a aproximação e até uma certa cumplicidade entre os dois lados. Em alguns momentos, dá até pra ouvir a voz dela.


Na maioria das empresas, essa cumplicidade praticamente não existe, já que ainda falam com o público por canais formais, como a propaganda, assessoria de imprensa ou relações publicas. Todos estes ainda sem possibilidade de feedback direto. O único canal que permite uma interação maior é o atendimento ao cliente, que ainda sofre com certas restrições, como roteiros que fazem os operadores parecerem robôs lendo um discurso político. A maioria das peças de e-mail marketing também padecem desse mal, apesar de ser uma ferramenta que possibilita o diálogo. São mensagens frias e sem vida, como um comunicado corporativo. Inevitamente, o destino seria o mesmo dos banners, com quedas progressivas de impacto e, consequentemente, resultados.


Entre várias medidas possíveis, uma extremamente simples, mas, altamente eficaz é a mudança de remetente. Em vez do e-mail promocional ser enviado em nome da empresa, que tal ter uma pessoa de verdade no campo remetente? Claro, e com a assinatura da mesma no final da mensagem, pois nada mais impessoal do que receber um e-mail assinado pela empresa ou departamento (por acaso foi escrito em grupo?). Assim, os textos ficam pessoais e com possibilidade de estilos diferenciados, muito mais atraentes e vendedores (se for o caso).


Uma empresa que tem um potencial enorme para aproveitar essa estratégia é a Natura, com as milhares de consultoras, principais responsáveis pelo relacionamento com os clientes. Os boletins promocionais que recebi da empresa são enviados pela própria, no formato padrão, com promoções e algumas dicas genéricas.


E se fosse enviado pelas próprias consultoras para seus respectivos clientes (cada uma tem a sua própria carteira), em seu nome e contendo algum comentário pessoal? A empresa tem uma marca bastante reconhecida e é respeitada pela qualidade dos produtos, mas, o cliente não estaria mais receptivo a uma mensagem enviada pela SUA consultora? É o mundo real transferido-se para o virtual. No caso da Natura, não só o e-mail marketing, mas, todo relacionamento entre consultora e cliente pode ser feito em parte no ambiente online.


Uma série de outras ações (abordados em futuras oportunidades) podem ser adotadas para um relacionamento mais humano com os clientes. O mais importante é ter sempre em mente que pessoas relacionam-se com outras pessoas e não com empresas.
Escrito por: In Hsieh